quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A relatividade do sucesso

Recebi esse e-mail hoje e achei bem interessante, na linha "Benjamin Button". Ou "das cinzas às cinzas, do pó ao pó". A ciência avançou muito na arte de manter o ser humano vivo e saudável, mas ainda há muito a fazer, em especial no que não diz respeito à tecnologia, mas à humanidade, em si: no respeito, acessibilidade, oportunidade...
Andei meio sumida deste blog por bons motivos: o que estava me angustiando foi resolvido temporariamente. Sim, temporariamente, pois o tempo não vai parar e os problemas voltarão. Nesse meio tempo, estou aproveitando e pensando em como lidar com o futuro.
Tempo... como isso é recorrente. Uma das dificuldades, ao menos para mim, diz respeito ao tempo para lidar com as situações que surgem. E não é só porque eu vivo correndo, mas porque às vezes esperar para agir pode ser perder tempo. Mas o que fazer quando nossos pais não aceitam ir ao médico, sequer para nos tranquilizar? Quando não deixam hábitos que prejudicam sua saúde ou começam a fazer coisas perigosas, mesmo que para chamar nossa atenção, mas ainda tem poder de decisão e independência para negar-se a fazer o que recomendamos?
Gostei muito dessa publicação do site Cuidar de Idosos (não só dessa, ele é em geral um ótimo site): "Idosos que não querem cuidar da saúde". É um texto realista, prático, e ajuda os filhos a tirarem um pouco do sentimento de "culpa" por não conseguirem convencer seus pais a se tratarem como deveriam. Mas também não os isenta de prestar atenção nos sinais que podem indicar depressão ou outros problemas que signifiquem o fim dessa condição de decidir por si.
Aí entra outra publicação: "Como Conversar E Lidar Com Um Idoso Teimoso" que achei interessante, sobre o momento de tomar atitude. Isso vale também, muitas vezes, para pessoas mais jovens e que sofrem doenças e dependência química, por exemplo: ficamos na dúvida de se podemos agir e de que forma. Ainda sinto falta de um parecer jurídico sobre o tema, pois o Estatuto do Idoso fala na proteção, mas não é claro quando chega no ponto em que a pessoa já não consegue decidir sobre si e nem em como fazer quando não temos certeza se esse momento chegou.

Art. 17. Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:I – pelo curador, quando o idoso for interditado;II – pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;III – pelo médico, quando ocorrer iminente risco de vida e não houver tempo hábil para consulta a curador ou familiar;IV – pelo próprio médico, quando não houver curador ou familiar conhecido, caso em que deverá comunicar o fato ao Ministério Público.

A recomendação geral é carinho, diálogo, observação... que são ótimas recomendações, mas quem vive o momento sabe o quão angustiante ele pode ser. Interdições jurídicas são complicadas, demoradas, e em geral, traumáticas. Normalmente dizem mais respeito à capacidade de realizar transações financeiras, mas muitas vezes a necessidade diária é bem mais simples: a de  convencer o idoso a ir ao médico. A Caderneta de Saúde proposta é uma iniciativa louvável, mas que passa pela cooperação do próprio idoso para ser preenchida de acordo.


    



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Aos 02 anos sucesso é: conseguir andar

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Aos 04 anos . sucesso é: não fazer xixi nas calças

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Aos 12 anos . sucesso é: ter amigos

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Aos 18 anos . sucesso é: ter carteira de motorista.

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Aos 20 anos. Sucesso é: fazer sexo

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Aos 35 anos. Sucesso é: dinheiro

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Aos 50 anos. Sucesso é: dinheiro

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Aos 60 anos. Sucesso é: fazer sexo

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Aos 70 anos. Sucesso é: ter carteira de motorista.

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Aos 80 anos. Sucesso é: não fazer xixi nas calças

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Aos 90 anos. Sucesso é: conseguir andar.

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