sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Ficam os velhos? FICAMOS VELHOS todos nós
Atribuições e limitações
sexta-feira, 14 de maio de 2010
sexta-feira, 30 de abril de 2010
domingo, 18 de abril de 2010
Algumas atividades da semana
Encontro sobre Alzheimer - O Grupo de Apoio aos Familiares de Doentes de Azheimer do Hospital Mãe de Deus, na Capital, realiza na segunda-feira encontro para debater como o familiar deve administrar o aspecto jurídico do portador de Alzheimer, os direitos e deveres sociais e isenção de imposto de renda sem pensões. O palestrante é o advogado José Bernardo de Medeiros Neto. Será das 14h às 16h, no auditório Ir. Maria Jacomina Veronese. Informações: www.abrazportoalegre.com.br
Cuidando o cuidador - O Núcleo de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis do Centro Estadual de Vigilância em Saúde promove a palestra Cuidando do Cuidador, com a argentina Myrtha Chokler, vice-presidente da Association Internationale Pikler Loczy, Será segunda-feira, das 9h às 12h, na Rua Domingos Crescêncio, 132/2ª andar. Entrada é gratuita, limitada ao número de vagas (70 ). Inscrição: dant@saude.rs.gov.br
terça-feira, 13 de abril de 2010
O Estatuto do Idoso
Câncer de mama, Gripe A e uso de crack e outras drogas são temas do Ciclo de palestras “Prevenção”
Até 22 de abril o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul traz ao Quintas no Museu o Ciclo de Palestras “Prevenção”, às 18h30min na Sala Rita Lobato (av. Independência, 270, Centro), sempre com um médico presente para discutir temas como câncer de mama, Gripe A e uso de drogas, em especial o crack. A entrada é gratuita e aberta a toda a comunidade.
A segunda semana será dedicada a esclarecer dúvidas e falar sobre aspectos preventivos sobre a Gripe A, que possui calendário de vacinação em andamento para diversas faixas etárias da população. No dia 15 de abril a palestra "Doenças Emergentes e Reemergentes: Pandemia de Influenza A H1N1" será ministrada por Alethéa Sperb, médica pediatra sanitarista, Coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde/Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul.
O encerramento do ciclo, no dia 22, será com a palestra “Como enfrentar o crack?”, ministrada pelo médico psiquiatra Felix Henrique Kessler, vice-diretor Centro de Pesquisa em Álcool e Drogas do Hospital de Clínicas/UFRGS. Kessler é doutorando em Psiquiatria pela universidade, onde é convidado do departamento de Psiquiatria desde o ano 2000. Especialista em dependência química, coordenou o núcleo da área na Sociedade de Psiquiatria do Rio Grande do Sul e supervisiona a internação do programa de álcool e drogas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Ganhador de prêmios por trabalhos científicos pela Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e Outras Drogas (ABEAD), da qual é membro efetivo.
Lembranças da infância
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Expectativa de vida aumenta no Brasil
terça-feira, 6 de abril de 2010
Quando nossos pais começam a envelhecer
Quem não partir antes, vai chegar lá: à velhice. Quando menos nos damos conta, nossos avós já se foram e percebemos que nossos pais estão ficando velhos. O tempo também não para e o nosso caso não é diferente, também estamos envelhecendo, tendo filhos ou não. E quem sabe se os nossos pais não serão esses filhos?
Em 2008 vivi a experiência de me dividir em mil para cuidar de uma lesão que minha mãe sofrera, das dificuldades de meu pai e, ao final do ano, perder as duas avós em duas semanas. Os "avôs" já haviam partido há mais tempo. Me dei conta de que sem a ajuda que tive de uma amiga com experiência no assunto eu teria surtado de vez. E, com o passar do tempo, a perspectiva é de piora: aquelas coisas que eu e a família em geral víamos de estranho ou preocupante nos meus avós, agora são protagonizadas pelos seus filhos, os meus pais.
Mas, como dizer que eles já estão se comportando assim sem magoá-los? Nem sempre é uma tarefa fácil ou agradável. Algumas vezes, as críticas são vistas como se fossem punhaladas e não recebem qualquer crédito por represália. Outras, são ignoradas. Algumas são processadas, mas com tristeza. Poucas são aproveitadas e debatidas.
Debate, aliás, passa a ser um problema. Tudo pode se transformar em uma acusação de rispidez. Ou podemos só ouvir e sermos acusados de estarmos ignorando, quando apenas queremos evitar desgastes. Há até mesmo situações em que não compreendem que estamos concordando...
Outra dificuldade é a questão saúde: planos, medicamentos e exames caros, nem sempre cobertos pelos planos, aumento de remédios e problemas médicos, dificuldade em resolver esses problemas, frustração... E para convencer os homens a irem a consultas e exames? Com mulheres costuma ser mais fácil, embora a hipocondria pareça ser bastante democrática.
Existe, ainda, o problema da autoestima e da segurança, muitas vezes relacionados. Finalmente as pessoas chegam a uma fase da vida em que deveriam ter tempo e liberdade, e queremos limitá-las. Dizer para um homem que ele já não consegue defender sequer a si, menos ainda aos demais, é difícil. Mas algumas situações beiram a irresponsabilidade e novamente chegamos ao problema do diálogo. Ultimamente, enfrentamos um passeador noturno... nesses tempos. Insegurança para si e para toda a família.
Tudo o que vem "no pacote" somado aos problemas que as pessoas já trazem consigo desde sempre mas que se agravam com os anos, vão criando verdadeiros Franksteins. E nós, os novos-adultos, ainda não nos acostumamos a ver nossos pais assim, nem a enfrentar a situação. E esse enfrentamento, é feito na base do "exército de um homem só"? Ou há mais pessoas para ajudar? Começam os "eu trabalho", "eu tenho filho", "eu moro longe", "eu não tenho condições". E quem não passa por tudo alguma coisa disso? Que eu saiba, não vai impedir o tempo de passar.
Veja que nem entramos no capítulo das doenças graves e degenerativas... O fator memória é realmente um capítulo - ou um volume - à parte.
Quem são os profissionais mais adequados? Quando é hora de procurar ajuda? Até quando idosos vivem bem sozinhos e quando precisam de assistência 24h? Casas de repouso e clínicas sofrem preconceito e/ou metem medo, sob o estigma do asilo/abandono? Todo lugar alegre e que promova independência e interação é muito caro?
Enfim... este é um espaço para discutir, apresentar, questionar, responder, orientar, sugerir o possível sobre o tema. Convido os amigos que quiserem colaborar seriamente a entrar em contato para também postar neste blog.
Afinal, enquanto isso, o tempo está passando.